O JIU-JITSU foi trazido ao Brasil por Mitsuyo Maeda que,
depois de rodar o mundo para ensinar a arte marcial, se fixou
em Belém do Pará. Maeda abriu sua academia de Jiu-Jitsu e
teve como um dos seus principais alunos Carlos Gracie. Na época um
adolescente rebelde que através a filosofia do Jiu-Jitsu
mudou sua postura e se apaixonou pela arte suave.
A família Gracie se mudou para o Rio de Janeiro e, por volta
de 1925, Carlos e seus irmãos começaram a dar aulas em casa
para seus amigos e fundaram a primeira academia na década
de 30 que tinha como professores a primeira geração da
Família.
O intuito dos irmãos era espalhar essa arte marcial pelo mundo e por isso tiveram 21 e 9 filhos respectivamente.
Após vinte anos de aulas e aprimoramento da metodologia, em 1952, inauguraram uma academia no
endereço mais nobre do Brasil na época: Av. Rio Branco no
centro da cidade do Rio de Janeiro onde as pessoas mais influentes da época praticavam
a defesa pessoal. Entre os alunos, os presidentes, generais,
Oscar Niemeyer, Roberto Marinho, entre outros.
Para atrair novos alunos, já que nessa época não era comum a prática da atividade física, os irmãos Hélio e Carlos Gracie passaram a organizar disputas para apresentar o Jiu-Jitsu, desafiando lutadores de diversos outros estilos de luta e ganhando bastante destaque nas mídias da época. O Jiu-Jitsu venceu a maioria dos desafios e mostrou a eficiência da arte. Com isso a academia ficou com fila de espera.
Com a segunda geração da Família se formando como professores faixas pretas, um grande passo foi dado rumo à expansão da arte suave.
Alguns membros da família desbravaram os EUA na década de 90 e
Em 1993, Rorion Gracie deu início ao UFC, no qual Royce Gracie brilhou na arte suave contra vários outros estilos novamente e o Jiu-Jitsu foi reconhecido mundialmente.
Outro passo foi a criação do Pride Championship no Japão que teve como primeiro campeão Rickson Gracie.
Hoje, o sonho do Jiu-Jitsu pelo mundo se concretizou e é praticado por milhares de pessoas em diversos países diferentes, a cada faixa-branca que inicia em uma academia esse caminho se consolida cada vez mais.
Nossa coordenadora técnica tem diversos títulos e foi a primeira mulher da família a conquistar a faixa preta. Inspira e inspirou um viés antes esquecido pelo Jiu-Jitsu.
É com muito orgulho que contamos essa saga que nos inspira diariamente para que a Gracie Kore continue escrevendo mais um capítulo nessa história linda da Família Gracie.